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Comércio noturno em Salto descumpre Plano São Paulo, fiscalização autua e fecha vários deles

Infelizmente algumas pessoas ainda não entenderam que vivemos um momento de crise e continuam provocando a aglomeração, disse o prefeito.

Por Wellington Caposi em 30/05/2021 às 10:41:30

Cumprindo sua fala na live da ultima quarta-feira, 26, o prefeito Laerte Sonsin, preocupado com uma possível 3ª onda de Covid-19 que pode atingir o município nas próximas semanas, intensificou a fiscalização de bares, lanchonetes e pizzarias da cidade a partir da última sexta feira, 28. Vários estabelecimentos foram fechados pela Guarda Civil Municipal e por fiscais, numa ação coordenada e planejada pela Vigilância Epidemiológica, pois estavam funcionando além o horário permitido pelo Plano São Paulo, com aglomeração de pessoas e também música ao vivo.

Para justificar essa ação, o prefeito Laerte Sonsin Jr. citou uma aglomeração de pessoas na noite do último domingo (23), na Praça XV de Novembro, e argumentou que alguns municípios do interior paulista já determinaram "lockdown" após um aumento nos casos: "Infelizmente algumas pessoas ainda não entenderam que vivemos um momento de crise e continuam provocando a aglomeração, como a de torcedores na Praça XV. Nós sabíamos desse risco e tivemos a preocupação na Rua Nove de Julho, mas infelizmente o volume de torcedores que compareceram na Praça XV foi impossível de controlar. E essa pequena parcela da população não fez seu papel. Estamos vendo muitos municípios do Estado de São Paulo decretando lockdown, inclusive fechamento de farmácia. E nós estamos preocupados porque a ocupação dos leitos de UTI em todo estado está no limite e temos o medo enorme de enfrentar uma terceira onda, talvez não tão forte quanto a de março, mas que tenhamos sobrecarga novamente na unidade de saúde", argumenta Laerte.

"A intensificação da fiscalização está sendo feita pela prefeitura e agora esperamos a contrapartida da população. Tudo para que não aconteça uma nova paralisação das atividades. Chega de balada. Se obedecerem as regras, de até 40%, conseguiremos trabalhar de maneira não tranquila, mas vamos continuar trabalhando. Depois não adianta reclamar que tomou multa porque está cometendo irresponsabilidade. O comercio não pode ser fechado por irresponsabilidade de uma meia dúzia que só provoca aglomeração", completou o vice-prefeito Edemílson Santos.

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