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Vacinação avança, óbitos caem e UTI's têm lotação menor, mostra boletim da Fiocruz

De acordo com o boletim, a redução do número de mortes e de casos mais graves (internados em UTI's) estaria relacionada ao aumento da vacinação.

Por Wellington Caposi em 02/07/2021 às 08:44:17

Registros de vítimas fatais estão em queda há 12 dias consecutivos. A média móvel é a mais baixa desde 8 de março e, em relação ao número há 14 dias, os dados mostrados apresentaram uma redução de 24%, em acordo com informações do consórcio. Nesta quinta-feira, 1º, foram relatados 1.943 óbitos e o total chegou a 520.189. O estudo da Fiocruz também indicou uma ligeira queda no número de casos (0,2%) e nos óbitos (2,5%) por dia, ainda que a transmissão continue em patamares muito altos - superiores aos registrados no mesmo período do ano passado. Apenas três Estados apresentam taxas de ocupação de leitos iguais ou superiores a 90%: Tocantins, Paraná e Santa Catarina. Os outros 15 (Amazonas, Mato Grosso, Pará, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, São Paulo, Maranhão, Ceará, Piauí, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte e Alagoas) estão na zona de alerta intermediário, com índices de ocupação variando entre 60% e 80%. Fora da zona de alerta estão Rondônia, Acre, Amapá e Paraíba, com ocupação de leitos de UTI inferior a 60%.

Desde abril, a curva de óbitos mostra uma trajetória levemente descendente, diferentemente do padrão observado nos índices de transmissão do vírus, que estão em alta desde fevereiro - o que faz com que a pandemia ainda seja considerada fora de controle. De acordo com o boletim, a redução do número de mortes e de casos mais graves (internados em UTIs) estaria relacionada à vacinação, mais avançada, sobretudo, nas parcelas mais vulneráveis da população. "É importante confrontar o comportamento das taxas de ocupação de leitos de UTI com os indicadores de incidência e mortalidade por covid-19 nos Estados e no Distrito Federal e buscar entender eventuais movimentações divergentes", aponta o boletim. "A dissonância observada entre o aumento nos registros de novos casos e a diminuição da mortalidade é explicada pelo avanço da vacinação no País. Hoje, a cobertura vacinal dentro dos grupos de risco, ou dos grupos prioritários, é mais ampla em relação ao restante da população."

Tags:   Brasil
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