Das duas áreas do município (Central e Pirapitingui), a que apresentou a maior infestação por Aedes aegypti foi a região do Pirapitingui, notadamente os bairros Vila Martins, Jardim União, Cidade Nova e Vila da Paz, com o índice de 1,61%. Na região Central o índice de 1,1% indicou as regiões da Vila Cleto, Jardim Eridano/Vila Prudente de Moraes e Jardim Mayard com maior nível de infestação.
Preocupação
Segundo o biólogo e coordenador do Departamento de Controle de Vetores, Gilberto Lucena, a região do Pirapitingui é causa de preocupação aos serviços municipais de Controle de Vetores e Vigilância Epidemiológica, pois o mosquito Aedes aegypti desconhece fronteiras e há alta infestação em municípios vizinhos, principalmente em Sorocaba, que na última semana divulgou em seu Boletim Epidemiológico índices chegando em algumas regiões a marca de 7,59%, influenciando a dinâmica epidêmica de toda a região metropolitana.
Prevenção
A orientação continua sendo evitar o acúmulo de água parada e procurar cobrir de forma adequada os recipientes que estejam disponíveis dentro do imóvel. "Os principais recipientes identificados nesse último levantamento são os depósitos de água não ligados à rede que devem estar sempre bem tampados e protegidos. É importante também que os moradores limpem regularmente a borda desses depósitos com uma esponja, eliminando os possíveis ovos do Aedes. Como vivemos uma época de intensas chuvas, deve ser redobrada a atenção com calhas e lajes entupidas assim como outros objetos que possam acumular a água das chuvas", observa Lucena.