Vereador Cordeiro reclama de veto do Prefeito Laerte Sonsin ao Projeto Farmácia Cidadã e questiona prioridades orçamentárias

Na sessão de hoje na Câmara Municipal, o Vereador Cordeiro expressou suas preocupações em relação ao veto imposto pelo Prefeito Laerte Sonsin ao Projeto Farmácia Cidadã. O veto, segundo o Jurídico da Câmara, apresenta justificativas genéricas que, segundo o parlamentar, carecem de sustentação onde afirma que se trata de atos de gestão ou administração pública.

Cordeiro ressaltou durante seu discurso a aparente contradição entre a alegada falta de recursos por parte do Prefeito e algumas decisões orçamentárias recentes. Entre elas, destacou a destinação de R$ 12 milhões para uma empresa de ônibus, o gasto anual de R$ 7 milhões para o aluguel de carros, e a previsão de investir R$ 6 milhões em publicidade no próximo ano.

O Vereador, autor do projeto vetado, enfatizou que essa não é a primeira vez que suas iniciativas são barradas pelo Prefeito, chegando a ser o terceiro veto consecutivo. Contudo, sua principal preocupação vai além da esfera pessoal. Cordeiro argumentou que tais vetos não prejudicam somente a ele, mas, mais alarmante ainda, prejudicam diretamente a população que anseia por serviços essenciais, como os propostos pelo Projeto Farmácia Cidadã.

Em um apelo, o Vereador salientou a importância de colocar os interesses coletivos acima de considerações políticas pessoais e evitar a politicagem que poderia comprometer a qualidade de vida dos cidadãos.

Em meio as falas sobre o veto do Prefeito Laerte Sonsin ao Projeto Farmácia Cidadã, o Vereador Bertani acrescentou uma perspectiva crítica à administração municipal. Segundo o parlamentar, a gestão enfrenta desafios significativos em termos de comunicação.

"É estrondosa essa administração quando se fala em comunicação. O projeto que está aqui na casa do Vereador Cordeiro da Farmácia Cidadã, a farmácia móvel que foi entregue em 2021, está parada desde 2022 e está parada. O projeto do Cordeiro ficou aqui na casa por quase dois meses e em momento nenhum teve uma fala do executivo. Tem que conversar antes. Um veto político, ele pode argumentar, mas é um voto político", ressaltou o Vereador Bertani.