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Na obra da Vila da Barra, quem mente: Vereadores ou Prefeitura?

Vereadores afirmam uma coisa e prefeitura desmente argumentando outra.

Por Wellington Caposi em 26/08/2023 às 12:17:26

A Prefeitura da Estância Turística de Salto, em resposta a uma denúncia feita pelo vereador Vinícius Saudino, na Tribuna Livre da sessão legislativa da última terça-feira, 22, que servidores da Secretaria de Obras e Serviços Públicos estariam realizando serviços na contenção da Vila da Barra, obra que estaria sendo realizada por uma empresa terceirizada e que esta empresa não está mais no local. Saudino também afirmou que isso não poderia acontecer, uma vez que a obra foi licitada e concedida a uma empresa terceirizada ao denunciar também que servidores da Secretaria de Obras e Serviços Públicos que lá trabalhavam, não estavam com equipamentos de proteção individual (EPIs).

O vereador Alessandro Dernival, na mesma sessão, também cobrou a demora em realizar o serviço, enfatizando que já se passaram mais de um ano do desabamento (a bem da verdade, um ano e meio) e o local ainda não foi consertado. Por sua vez, o vereador Gideon Tavares disse que ao passar pelo local, conferiu que servidores da Secretaria de Obras e Serviços Públicos estavam trabalhando lá, o que - segundo ele - "é estranho, pois não deveriam fazer um trabalho que seria de uma empreiteira".

Dois dias depois, na última quinta-feira, 24, o vereador Cícero Landim esteve no local e fez o vídeo acima onde ele confirma que a empreiteira abandonou a obra.

Questionada pelo jornal PrimeiraFeira, a Prefeitura emitiu a seguinte nota:

"Está sendo finalizada a etapa de estaqueamento das pranchas e colocação de brocas e tirantes para, posteriormente, realizar o preenchimento e finalização com longarina de aço. A previsão para terminar a etapa de contenção, que é a principal, é de até 60 dias, antes dos períodos das chuvas". A nota enviada ao jornal ainda afirma que os servidores trabalharam no local com toda segurança e equipamentos adequados para fazer a estabilização do escorregador e que essa atividade já estava prevista no projeto de contenção do muro da Barra.

Enquanto isso, quem - literalmente - 'continua pagando o pato' são os moradores da Vila da Barra.

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