Secretário do Desenvolvimento Urbano de Salto adota trabalho home-office e vereadores criticam atitude

O vereador Vinicius Saudino afirmou que há mais de 40 dias o Secretario de Desenvolvimento Urbano não comparece ao trabalho na sede da prefeitura em Salto. Esta pasta tem como função a avaliação e liberação de projetos urbanísticos na cidade, residenciais e comerciais. Vale destacar que esta secretaria é uma das mais atingidas com a ausência de funcionários comissionados e por ela, passa importantes projetos para a

Saudino ainda afirmou ter relatos de pessoas que entraram com projetos na prefeitura em fevereiro e até agora não tiveram retorno e sugeriu ao prefeito que se ele, secretario, não está apto para trabalhar, "ele é um servidor público, que então coloque outra pessoa no lugar, mas ele tem de ir trabalhar. E outra coisa, todos os dias um carro vai na casa do secretário para ele despachar de lá. Não pode utilizar carro público para isto". O vereador continuou "Se ele está doente é uma coisa, mas esperando para vacinar é outra. Tem servidores na secretaria de obras que tem acima de 60 anos, ganham R$ 1500 reais por mês e estão trabalhando. Agora o secretario que passa dos R$ 11 mil reais, pode ficar em casa. Prefeito, fale para mim há quantos dias ele está em casa e se está recebendo integral".

"Lá no passado já denunciamos secretario que não cumpria horário inteiro na prefeitura. Se isto estiver ocorrendo conte com este vereador. Peço que o executivo avalie e corrija se isto estiver ocorrendo", reforçou Cícero Landim.

Em nota a prefeitura deu os seguintes esclarecimentos. "O citado secretário, que possui 70 anos completos, está cumprindo a rotina normal de trabalho e desempenhando todas as atividades relativas à sua função, na modalidade home office, comparecendo à Prefeitura sempre que necessário, de acordo com a Portaria Municipal 186, bem como orientações das áreas da Saúde e dos demais órgãos competentes, estaduais e federais, que determinam procedimentos referentes ao funcionalismo municipal para pessoas com mais de 60 anos e/ou portadoras de comorbidades, considerando a atual fase Vermelha do Plano SP. Trata-se de uma medida temporária, que garante a manutenção diária dos serviços oferecidos e, ao mesmo tempo, a preservação da saúde dos públicos de maior risco".