Eram 5 vereadores autores: Balseiros, Macaia, Kiel, Edival Preto e Sandro Palhaço que pediam nada mais, nada menos do que o retorno do recesso de julho no Legislativo Saltense. Se aprovado, tal absurdo permitiria que os nobres vereadores - até os que votassem contra - desfrutassem de 77 dias de férias durante o ano.
Todos os veículos de imprensa da cidade destacaram a notícia nos últimos meses, desde que o projeto foi apresentado em novembro de 2023 e trâmitou dentro das comissões internas da Casa de Leis. A data marcada para votação seria a sessão de hoje, 15, mas não rolou.
Durante a leitura da ordem do dia, o Secretário da Mesa Vereador Saudino leu um ofício solicitando a retirada da pauta a votação prevista. O mais engraçado nisso tudo, é que talvez, pensando que passaria discretamente este absurdo, usaram nas justificativas de retirada que "os autores concluíram que o recesso parlamentar seria um retrocesso político, uma vez que já existe o previsto no final do ano, entre dezembro e janeiro e consideraram também que os trabalhos no mês de julho são importantes para o desenvolvimento da gestão pública".
Insistentemente, certos vereadores riem da cara da sociedade.