Em 2022, aconteceram 605 casos de dengue na cidade. Nos primeiros 80 dias de 2023, já foram registrados 135 casos da doença, o que corresponde a 22% dos casos registrados em todo o ano passado. O que chama atenção é que as ocorrências são pontuais como no bairro São Pedro e São Paulo, onde a evidência da doença é mais abrangente.
O vereador Cícero Landim, morador do bairro falou que: "não é um surto, existe aqui uma verdadeira epidemia: 90% dos moradores do bairro está ou já teve dengue e alguns deles pela segunda vez".
Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), surto ocorre quando há quando existe um aumento localizado do número de casos de uma doença. Uma epidemia, por sua vez, é quando ocorre um aumento no número de casos de uma doença em diversas regiões, das cidades ou dos estados, porém sem atingir níveis globais.
Se é surto ou epidemia, o correto seria o Departamento de Vigilância Epidemiológica tomar um posicionamento mais efetivo como aplicação de nebulização naquela região. Somente mensagens nas contas de água, comunicação por carros de som, divulgação na internet e redes sociais não matam o mosquito transmissor. É necessário uma ação corretiva para combater o avanço da dengue na cidade. Localizar focos do mosquito Aedes aegypti nas residências e tomar providências mais efetivas. Notificar e investigar todos os casos suspeitos, de forma contínua e com aplicação de medidas capazes de controlar ou impedir a proliferação da doença.
Não vamos esperar alguém morrer para tomar as providências necessárias.