Numa reunião fechada acontecida na Câmara de Vereadores de Salto, os gestores da O.S. Caminhos de Damasco (Andréia e Jones) estiveram respondendo questionamentos dos vereadores sobre o dia-a-dia da gestão hospitalar. Das várias questões respondidas, chamou atenção do TERRATAVARES, a fala do gestor da O.S. iniciada com a explicação que a proposta da Caminho de Damasco para a gestão do hospital, se baseou num termo de referência que norteava o edital emergencial e, como não houve visita técnica para que o preço ofertado fosse coerente com o serviço a ser oferecido, todos os custos apresentados na proposta foram baseados apenas e tão somente nesse termo de referência anexo ao edital emergencial. Na verdade, o termo de referência é apenas um parâmetro norteador apresentado pela prefeitura. Uma visita técnica seria de suma importância para referendar os parâmetros apresentados e projetar valores próximos à realidade.
Assim sendo, no decorrer desses últimos meses, a O.S. percebeu que a realidade encontrada no hospital mostrava que a necessidade real não era bem aquela descrita naquele termo de referência. Por conseqüência, a contas não fecharam. Outras explicações sucederam a este fato...
Em princípio, a Caminhos de Damasco vislumbrava um projeto de gestão do hospital de cinco anos, mas diante desse panorama não há uma sustentabilidade para prosseguir. Segundo o gestor, não há interesse da Caminho de Damasco em participar no novo edital emergencial que vai ser proposto, uma vez que o contrato com a O.S. termina agora em outubro.
Também foi incisivo em afirmar que a Caminho de Damasco, dentro da sua responsabilidade, vai continuar se trabalho até o último dia previsto em contrato, para que o município, a Secretaria da Saúde e principalmente que os cidadãos saltenses não sejam prejudicados.