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Discussão do PPA na Câmara reúne secretariado, prefeito e vice com os vereadores para tratar dos próximos 4 anos da gestão pública em Salto

Vereadores fizeram diversos questionamentos aos secretários a respeito de investimentos e dotações orçamentárias em suas pastas.

Por Wellington Caposi em 12/08/2021 às 12:12:11

Discutir o rumo da cidade para os próximos 4 anos. Está é a missão do Plano Plurianual apresentado e amplamente discutido no Câmara Municipal na noite desta quarta-feira, dia 11. O relógio marcava poucos minutos antes da meia noite, onde numa atitude inédita e louvável (nunca se viu isso na história política de Salto), a grande maioria dos secretários municipais e o chefe do executivo estiveram presentes e responderam perguntas da sociedade civil e dos vereadores. A audiência que foi conduzida pelo vereador Fabio Jorge, presidente da Comissão de Tributação, Finanças e Orçamento. O PPA trata-se de um instrumento de planejamento governamental que define diretrizes, objetivos e metas para viabilizar a implementação e a coordenação das políticas públicas; orientar a definição de prioridades e auxiliar na promoção do desenvolvimento sustentável.

Encaminhado pelo Executivo ao Legislativo no primeiro ano de cada governo para aprovação, mas só começa a valer no ano seguinte e sua vigência vai até o final do primeiro ano do governo seguinte. Essa passagem do PPA de um mandato para outro visa promover uma continuidade administrativa, de forma que os novos gestores possam avaliar e até aproveitar partes do plano que está sendo encerrado. A previsão é que Salto tenha um crescimento em arrecadação na casa de 23% nos próximos anos, chegando a R$ 557 milhões de reais anuais em 2025.

Numa reunião como foi a desta quarta-feira, entre os dois poderes, claro que emoções viriam à tona em algum momento. Saudino ao questionar o secretário Nivaldo Panossian (Desenvolvimento Urbano) se as contrapartidas de empreendimentos iriam continuar da mesma forma. Nivaldo prontamente respondeu que da mesma forma não, mas de uma forma legal, clara e regulamentada e finalizou afirmando que na gestão passada, em sua opinião, faziam as contrapartidas de forma errada. "Não havia critério nem proporcionalidade", finalizou o secretário.

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