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ASLe comemora 13 anos com palestra sobre Zélia Gattai

Nesse dia também acontece a posse do novo acadêmico, Francisco Antonio Moschini, que ocupará a cadeira 23, cujo patrono é Euclides da Cunha.

Por Wellington Caposi em 25/05/2021 às 09:32:48

A Academia Saltense de Letras (ASLe) comemora, no próximo dia 12 de junho, às 9h, seu 13º aniversário de fundação. Neste ano, para adaptar-se à necessidade do distanciamento social imposto pela pandemia de Covid-19, a data será marcada pela realização de uma palestra on-line para convidados sobre a escritora Zélia Gattai, a patronesse da Academia. Na oportunidade, será efetivada também a cerimônia de posse do novo acadêmico, Francisco Antonio Moschini, que ocupará a cadeira 23, cujo patrono é Euclides da Cunha. Os interessados em participar devem solicitar seu convite pelo e-mail [email protected].

A palestra "Zélia Gattai: vida e obra de uma fotógrafa e escritora memorialista" será proferida pela professora, pesquisadora e conferencista Kassiana Braga. A palestrante é graduada em História pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Realizou estágio no Centro de Pesquisa e Documentação (Cedap) da Unesp em Assis/SP, em 2010. É Mestra em História desde 2016, quando apresentou a dissertação "A Senhora Dona da Memória: Autobiografia e memorialismo em obras de Zélia Gattai". Atualmente cursa doutorado na Unesp, por meio do qual aprofunda sua pesquisa sobre a escritora e sua produção artística.


Já o novo acadêmico, Francisco Moschini, tem uma longa atuação como professor e ambientalista. Aos 82 anos, é um dos ícones da preservação ambiental em sua terra natal, a cidade Salto. Nascido em 9 de junho de 1938, estudou nas primeiras turmas do antigo "Coleginho", hoje Escola Sagrada Família. Mais tarde, formou-se em Ciências, em Biologia e em Pedagogia, tendo participado também de diversos cursos de especialização e extensão universitária na área ambiental. É sócio fundador e ex-presidente da Sociedade para Defesa do Meio Ambiente de Piracicaba (Sodemap) e do Instituto de Estudos Vale do Tietê (Inevat). Atualmente, entre outras atividades, é membro das câmaras técnicas de dois comitês de bacias hidrográficas: a dos Rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí (CBH-PCJ) e a dos Rios Sorocaba e Médio Tietê (CBH-SMT), além de membro do Conselho Gestor de três Áreas de Proteção Ambiental (APAs): Cabreúva, Cajamar e Jundiaí. Foi professor do Ensino Fundamental e Médio por 30 anos nas cidades de Elias Fausto, Mairinque, Alumínio, São Roque e Piracicaba, onde exerceu também a função de assistente pedagógico, vice-diretor e diretor substituto. É autor dos livros "Educação ambiental: estudo da microbacia do Ribeirão dos Marins" (1996), "O Médio Tietê: história, eletricidade, hidrovia, etanolduto" (2014), "A água nas escrituras bíblicas" (2017) e "Ginásio Estadual Professor Paula Santos – memória" (2019).

Sobre a ASLe

A Academia Saltense de Letras, fundada em 16 de junho de 2008 por um grupo de 16 pessoas, é uma associação de caráter cultural. Seus objetivos são a pesquisa, o estudo e a divulgação das letras, das artes e da cultura. De suas 40 cadeiras, identificadas por patronos selecionados por ocasião da fundação, 37 encontram-se ocupadas e três vagas, sendo a 37ª a cadeira escolhida por Moschini. Dos 16 acadêmicos fundadores, cinco já faleceram, dois deixaram o grupo e nove seguem contribuindo com a ASLe. São eles: Anita Liberalesso Neri (Cadeira 11 - Odmar do Amaral Gurgel), Anna Osta (Cadeira 2 - Rachel de Queiróz), Antonio Oirmes Ferrari (Cadeira 7 - Machado de Assis), Augusto Gasparini Filho (Cadeira 12 - São Francisco de Assis), Francisco Carlos Garcia (Cadeira 13 - Monteiro Lobato), Lázaro José Piunti (Cadeira 14 - Castro Alves), Maria Damien Ignácio Pacheco (Cadeira 15 - Benedita de Rezende), Mércia Falcini (Cadeira 3 - Paulo Freire e Valter Lenzi (Cadeira 6 - Mário Dotta). As outras 28 cadeiras encontram-se ocupadas por acadêmicos que ingressaram entre 2009 e 2021.

O ingresso a uma vaga na Academia Saltense de Letras se dá por indicação de um ou mais de seus membros efetivos ou obedecendo aos critérios de edital que pode ser publicado pela presidência. De acordo com o estatuto da entidade, o candidato será avaliado segundo os seguintes critérios: idoneidade moral, contribuição para o incremento das letras, artes, história e cultura em geral, ter obra publicada de reconhecido valor literário, histórico ou cultural. Para conhecer melhor a Academia Saltense de Letras acesse: www.asle.net.br.

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