A assessoria da cantora e compositora baiana confirmou o convite na noite da última sexta-feira, 9, mas informou que ainda não há definição se ela aceitará ou não. Se confirmado, Margareth deve repetir o modelo da primeira gestão de Lula, em 2003, quando o também baiano Gilberto Gil foi ministro da Cultura. O nome de Margareth, que faz parte do grupo de transição da cultura, teria sido defendido pela socióloga Janja Silva, esposa de Lula e futura primeira-dama. Outros artistas chegaram a ser ventilados nas últimas semanas, como Daniela Mercury, Chico César, Emicida e Marieta Severo.
Além do trabalho na música, Margareth se destaca por ter criado, em 2004, a Associação Fábrica Cultural, entidade sem fins lucrativos que tem como objetivo promover o reconhecimento da cultura local. O comando de Margareth na Cultura indicaria a participação de ao menos mais uma pessoa baiana no primeiro escalão do governo. Na sexta-feira, o presidente eleito anunciou o nome do governador Rui Costa como o futuro ministro da Casa Civil.
A deputada federal Lídice da Mata disse estar "muito contente" com a nomeação para a pasta. "Grande artista, competente, com experiência como gestora da Fábrica Cultural, importante entidade que atua há anos fomentando a cultura em Salvador em bairros da periferia. O Brasil e a Bahia merecem", publicou, em uma postagem no Instagram.