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Projeto implantado em São José dos Campos poderia servir de exemplo para a rua 9 de julho

Apresentado ao DADEtur, pela Secretaria Municipal de Turismo de Salto, o projeto impactaria como uma primeira etapa de um plano de revitalização de toda a região central da cidade.

Por Wellington Caposi em 15/11/2022 às 09:50:09

São José dos Campos, no Vale do Paraíba, deve entregar neste final de ano o projeto "Urbaniza Centro", que prevê a revitalização da rua 15 de Novembro, o principal corredor comercial daquela cidade paulista. O projeto inclui melhorias no centro, como ampliação de calçadas e enterramento do cabeamento elétrico e de dados, com um investimento de R$ 25 milhões de reais.

Segundo a prefeitura de São José dos Campos, o objetivo é tornar a região central mais humana e agradável aos seus frequentadores, com trabalhos que incluem: retirada de postes e aterramento dos fios elétricos e de dados, para eliminar obstáculos das calçadas, além de melhoria de drenagem de águas pluviais e implantação de uma nova iluminação direcionada a pedestres e veículos.

A revitalização também prevê uma nova paginação das calçadas, que ganharão pisos em formato de mosaicos de cores. Além disso, o espaço de caminhada foi ampliado para assegurar maior acessibilidade e segurança aos que buscam a região central para fazer compras, trabalhar ou simplesmente passear.


Como projetos interessantes devem ser copiados, este seria um belo exemplo para ser adotado pela atual administração na principal rua da Estância Turística de Salto: a 9 de julho. Com proibição do tráfego de caminhões e ônibus, a 9 de julho seria toda remodelada através de projeto financiado pelo DADEtur, com novo mobiliário urbano está sendo planejado, composto de floreiras, bancos, lixeiras e paraciclos. Jardineiras e canteiros de flores para serem agregados ao paisagismo já existente.

Outro detalhe a ser conferido e analisado é o programa "São Paulo Sem Fios", criado em 2017, que prevê o enterramento das redes de energia e telecomunicações de 170 ruas, o equivalente a 65 km de extensão. Até setembro, o programa cobriu 48 vias, representando cerca de 18 km de cabos enterrados na capital paulista. A prefeitura não gastou nenhum centavo no projeto, pois os custos são bancados pelas empresas que usam a rede de distribuição. O critério para escolher os pontos de renovação urbana foi o volume de cabos instalados, quantidade de roubos de fios e a frequência de queda de energia.


Se um projeto similar for adotado aqui em Salto, certamente seria um marco para qualquer administração municipal, pois essa implantação iria dar uma nova cara à principal rua comercial da cidade, inovando na experiência aos moradores, consumidores e frequentadores do centro. E poderia servir de marco inicial para uma verdadeira transformação visual da Estância Turística de Salto.

Segue apenas como sugestão.
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