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Prefeitura "esquece" de criar Secretaria de Turismo em Reforma Administrativa

Erros grosseiros no projeto de lei deixaram de fora a mudança anunciada.

Por Wellington Caposi em 09/06/2022 às 14:15:24
Prefeito Laerte em reunião com vereadores apresentando a Reforma Administrativa

Prefeito Laerte em reunião com vereadores apresentando a Reforma Administrativa

O prefeito Laerte Sonsin Jr. enviou aos vereadores a tão aguardada Reforma Administrativa. Um projeto que percorreu todas as secretarias da prefeitura, com a finalidade de ter o retrato mais fiel possível da realidade de uma estrutura e cargos necessários para manutenção rotineira dos trabalhos.

Ocorre que mesmo com tantas mãos, por vezes, deixam escapar algumas pontas e isso é o que aconteceu. Um dos grandes destaques da reforma é a criação da Secretaria Municipal de Turismo - algo que muitos entendem como necessária, já que somos uma Estância Turística. Ocorre que no texto do projeto, o executivo apesar de elencar, esqueceu de criar a pasta. Pior, no pouco texto referente a ela, os erros são extremamente grosseiros. Vejamos.

No item finalidade da Secretaria de Turismo, a descrição é a seguinte: Art. 167- R. A Secretaria de Turismo tem por finalidade coordenar, controlar e executar a política municipal do Meio Ambiente.

MEIO AMBIENTE?!?


No trecho seguinte, que deveria elencar as competências da pasta, simplesmente aparece um vazio sem nada descrito. Não se tem ali as competências no Turismo? Na descrição da estrutura que o Turismo teria, novamente o copia e cola funcionou perfeitamente:

São estruturas subordinadas ao PROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO:

I - Gabinete da Procuradoria Geral do Município

E o Turismo, qual seria sua estrutura?

É a única que não tem nada descrito nos itens obrigatórios para sua Turismo foi deixado de lado:


CHEFE DE GABINETE

Um dos cargos mais importantes de cada secretaria é o de chefe de gabinete, que em muitos casos desenvolve um trabalho até superior do que o próprio secretário. Nesta reforma para ocupar este cargo, o executivo torna obrigatório o curso de Nível Superior, o que é louvável, mas e dos atuais quem não tiver, será realocado?

Outro item ainda pertinente aos chefes de gabinete é a questão salarial, já que o projeto coloca para algumas secretarias o salário referência C4 e para outras C3, uma diferença em torno de R$ 1.400,00..

Só nos resta aguardar!

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