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Governo de São Paulo reduz intervalo da dose de reforço de vacina contra Covid-19 de 5 para 4 meses

O secretário municipal da Saúde, Márcio Conrado, afirmou ao TERRATAVARES que nossa cidade segue o plano a partir desta sexta-feira, 3.

Por Wellington Caposi em 02/12/2021 às 19:30:38

O governo do estado anunciou nesta quinta-feira, 2, a redução de 5 para 4 meses o intervalo para aplicação da dose adicional da vacina contra a Covid-19 em todo o estado. A decisão ocorre em meio às primeiras confirmações de casos da variante Ômicron no Brasil. A medida vale para quem tomou duas doses dos imunizantes do CoronaVac, AstraZeneca e Pfizer, e vai beneficiar cerca de 10 milhões de pessoas que se vacinaram nos meses de julho e agosto.

A Secretaria Estadual da Saúde afirma que a dose de reforço pode ser de qualquer imunizante. Para a decisão, o Comitê Científico do Coronavírus da gestão estadual considerou os três casos da variante Ômicron em São Paulo. Para os integrantes do comitê, como o Brasil ainda não obriga a apresentação de comprovante do esquema vacinal completo para viajantes, a medida faz-se necessária já que o estado "o estado é a porta de entrada de pessoas de todo o mundo". O comitê também considerou a proximidade das festas de fim de ano.

"O estado tem hoje condições logísticas e técnicas de ampliar a vacinação e reduzir o intervalo de aplicação das doses para que todos possam estar ainda mais protegidos. Vale ressaltar também a necessidade de quem não tomou ainda a segunda dose, retorne aos postos de saúde para se imunizar", afirmou o secretário de estado da Saúde de São Paulo, Jean Gorinchteyn.

O governo tem autonomia para definir o esquema vacinal do estado. Desde o início da pandemia, os estados e municípios têm adotado calendários diferentes do Plano Nacional de Imunização e aplicando a vacina contra a Covid-19 conforme regras adotadas localmente. Ainda não está definido se a vacina da Covid-19 entrará no calendário anual de vacinação.

Variante Ômicron

A variante Ômicron - também chamada B.1.1529 - foi reportada à Organização Mundial da Saúde em 24 de novembro de 2021 pela África do Sul. De acordo com OMS, a variante apresenta um "grande número de mutações", algumas preocupantes. No Brasil, três casos foram confirmados pelo Instituto Adolfo Lutz. Todos estão monitorados, apresentam sintomas leves e passam bem. Na terça-feira, 30, autoridades sanitárias holandesas afirmaram que a variante já estava presente na Holanda em 19 de novembro - uma semana antes do que se acreditava e antes da OMS classificar como variante de preocupação. A primeira imagem da variante Ômicron do coronavírus revelou mais que o dobro de mutações que a da variante delta.

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