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Intervalo de dose de reforço contra Covid-19 será agora 5 meses

A decisão será anunciada nesta terça-feira, 16, em coletiva de imprensa. A ideia é priorizar a imunização de pessoas com doses em atraso.

Por Wellington Caposi em 16/11/2021 às 05:28:16

Desde o fim de setembro, o Ministério da Saúde indica a aplicação da dose de reforço em pessoas acima de 60 anos, além de integrantes de grupos de risco, como pacientes em quimioterapia, com imunodeficiência, pessoas que vivem com HIV/Aids, entre outros casos. Com a mudança de orientação, as doses passam a ser aplicadas cinco meses após o término do esquema vacinal básico, ou seja, depois da segunda aplicação das vacinas da Pfizer, Coronavac e AstraZeneca. Ou após uma aplicação do modelo da Janssen, que é administrado em dose única. O intervalo só é mais curto para quem apresenta alto grau de imunossupressão. Nesses casos, a vacina de reforço deve ser dada 28 dias após a última dose do esquema básico.

As diretrizes do Ministério da Saúde sobre a campanha de vacinação servem para orientar estados e municípios, mas não há uma obrigação de seguir o governo federal. Santa Catarina, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e alguns municípios já anteciparam a mudança e reduziram de seis para cinco meses o intervalo para aplicar a dose de reforço. No próximo sábado, o Ministério da Saúde promoverá eventos em diversas cidades para buscar quem está com doses em atraso para a Covid. A campanha irá se chamar "megavacinação", segundo integrantes do governo. O Brasil tem 58,9% da população com o primeiro ciclo vacinal completo. Cerca de 75,7% da população recebeu ao menos uma dose. Os dados são do consórcio de imprensa formado pelos veículos Folha, Uol, O Estado de S. Paulo, Extra, o Globo e G1. O governo federal estima que cerca 11,2 milhões de pessoas já receberam a dose de reforço.

O Ministério da Saúde planeja agora a campanha de vacinação de 2022. A imunização das crianças está nos planos do governo, que prioriza a compra de doses das vacinas da Pfizer e da AstraZeneca para a campanha contra a Covid-19 do próximo ano. A ideia é utilizar cerca de 340 milhões de doses. Para isso, seriam aproveitados 134,9 milhões de vacinas que sobram neste 2021.

Tags:   Brasil
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